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quinta-feira, 19 de março de 2009

ENVOLVERDE

ONG lança publicação sobre consumo sustentável

Coleção tem seis volumes e foca a educação ambiental na rotina escolar.

A “Coleção Consumo Sustentável e Ação” será lançada nesta quarta-feira, 18, a partir das 20h, na Choperia Sesc Pompéia (SP). A publicação objetiva promover a cultura da sustentabilidade por meio da difusão dos conceitos dos 5Rs: Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar e tem como público alvo o professor e o estudante do Ensino Fundamental I e II.

Os textos possuem linguagem simples, são objetivos e as narrativas estão recheadas de criatividade e de bom humor. Na organização, o Instituto 5 Elementos com colaboração da Imprensa Oficial e apoio do Instituto HSBC Solidariedade. A obra poderá ser baixada gratuitamente em formato PDF no site do Instituto 5 Elementos (http://www.5elementos.org.br) e no site da Imprensa Oficial. Informações sobre a programação de lançamento no telefone (11) 3871-7700 ou email@pompeia.sescsp.org.br.

Segundo Mônica Borba, do Instituto 5 Elementos, a publicação traz seis volumes e é uma ferramenta pedagógica para a inclusão da educação ambiental na rotina escolar, espaços educativos e comunidade. O volume Consumo Sustentável, por exemplo, é destinado ao professor e desenvolve temas referentes a consumo, mudanças climáticas, gestão de resíduos sólidos e atitudes sustentáveis.

Na página 50, há o Manual de Atividades com propostas de metodologias que possibilitam um diálogo entre as diversas áreas do conhecimento para que o educador possa aprofundar os conteúdos da coleção, utilizando os demais volumes. Os cinco exemplares (Orgânico, Metal, Vidro, Papel e Plástico) são para os estudantes têm como cenário a Feira de Ciências cujo tema é Sustentabilidade.

Em cada livro há histórias diferenciadas com personagens (professoras, alunos e convidados) discutindo temas e aprendendo com a comunidade na Escola da Vida. Cada grupo de alunos apresenta na Feira de Ciências seu tema utilizando diferentes formas, como por exemplo: construção de minhocário, degustação de alimentos saudáveis, exposição de sucatas de metal, peça de teatro sobre o vidro, oficina de papel reciclado, shows com instrumentos musicais de sucatas e vídeo documentário sobre o plástico.

Nos seis volumes há quadro contendo uma breve explicação do volume e dicas de como usar a Coleção Consumo Sustentável e Ação. Ao final de cada exemplar há indicações de bibliografia, sites, livros, vídeos, filmes e endereços. Para Patricia Otero, pedagoga e também coordenadora da coleção, os problemas ambientas já estão revelados há um bom tempo. “Chegou a hora de agir por isso o tema consumo sustentável conectado a urgência da ação prioritariamente na educação formal. O leitor perceberá, por exemplo, a conexão entre a mudança do clima e o que podemos fazer no nosso dia a dia, para combater o aquecimento global. A coleção é um convite à sociedade brasileira para repensar o atual modelo de produção, reduzir o impacto no meio ambiente, reutilizar embalagens antes do descarte e, por fim, facilitar reciclagem de materiais participando de programas de coleta seletiva das cooperativas.”

Criado em 1993, o Instituto 5 Elementos tem a missão de aprofundar a relação das pessoas com o meio ambiente promovendo uma Educação Socioambiental emancipatória e transformadora. O instituto atua e desenvolve programas de sensibilização e capacitação de professores; programa de capacitação e sensibilização em Educação Ambiental não-formal e informal; programa de capacitação e sensibilização em Educação Ambiental para empresas; e produz material didático.

Os projetos do instituto abrangem seis linhas de atuação: Políticas Públicas, Capacitações, Comunicação, Cultura de Redes, Produção de Materiais Educativos e quatro eixos temáticos: Consumo Sustentável, Recursos Hídricos, Parques Urbanos e Agricultura Urbana. O instituto recebeu vários prêmios, dentre eles o Prêmio Itaú-Unicef Educação e Participação, na categoria de Elaboração de Materiais de Apoio à Educação, promovido pelo Banco Itaú e Unicef e realizado pelo CENPEC - Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária.


(Envolverde/Pauta Social)

domingo, 15 de março de 2009

Religiosos acreditam que América Latina vive sua última chance

por Michelle Amaral da Silva última modificação 12/03/2009 16:13

“A vida humana não está garantida. E o planeta, como sistema, está sob uma ameaça extremamente forte, que nunca houve antes”, afirmou Leonardo Boff no encontro realizado na capital do Paraguai

“A vida humana não está garantida. E o planeta, como sistema, está sob uma ameaça extremamente forte, que nunca houve antes”, afirmou Leonardo Boff no encontro realizado na capital do Paraguai
Daniel Cassol Correspondente em Assunção (Paraguai)

A chegada pela via democrática de presidentes do campo progressista na América Latina representa a “última chance” para o continente superar a pobreza e estabelecer um novo tipo de relação com o meio-ambiente. E os religiosos têm papel importante no cultivo de valores humanistas e de respeito à natureza, na opinião dos religiosos presentes no diálogo social do Mercosul.

“A vida humana não está garantida. E o planeta, como sistema, está sob uma ameaça extremamente forte, que nunca houve antes”, afirmou Leonardo Boff no encontro realizado na capital do Paraguai.

Para o teólogo brasileiro, só uma relação de respeito à vida e à natureza, presente nos valores religiosos, poderá evitar que os recursos naturais sejam exauridos. “Chegamos ao limite da Terra, que é o limite do capital”, disse. “Esta atitude de respeito à vida é urgente hoje se queremos salvar a Terra”, finalizou.

Para Frei Betto, a “primavera democrática” em curso na América Latina, depois de um ciclo de ditaduras militares e outro de governos neoliberais, representa a última chance do continente para realizar reformas estruturais pela via democrática. “Não temos outra chance. Fora disso é a volta das ditaduras. Os movimentos sociais têm de reforçar esses governos democráticos populares”, declarou.

Folha 'fica de joelhos' e manobra

por Michelle Amaral da Silva última modificação 11/03/2009 03:37
Colaboradores: Altamiro Borges

Com o emocionante ato de repúdio à Folha neste sábado, Otavio Frias Filho, chefão do jornal, teve que ficar de joelhos!

Altamiro Borges

Indignado com a Folha de S.Paulo, que qualificou de “ditabranda” a ditadura militar brasileira, o ilustre jurista Fabio Konder Comparato ironizou numa carta ao jornal: “O autor do vergonhoso editorial e o diretor que o aprovou deveriam ser condenados a ficar de joelhos em praça púbica e pedir perdão ao povo brasileiro, cuja dignidade foi descaradamente enxovalhada”.

Relembrando sua postura nos anos de chumbo, a arrogante Folha rechaçou a crítica do jurista e da professora Maria Victória Benevides, tachando-a de “cínica e mentirosa”. Mas, com o emocionante ato de repúdio à Folha neste sábado, Otavio Frias Filho, chefão do jornal, teve que ficar de joelhos!

Numa manobra inteligente, o jornal noticiou o ato. Não deu manchete ou fotos, relatou que havia 300 pessoas — quando foram coletadas 345 assinaturas no protesto e muita gente sequer assinou a lista dos presentes — e ainda destilou seus venenos. Apesar disto, foi forçado a noticiar o protesto, reconhecendo o crime.

Para acobertá-la, contou com a cumplicidade dos outros veículos privados de comunicação, que nada falaram sobre o evento. Apenas a TV Brasil, num ponto valioso para a nova emissora pública, cobriu a manifestação. Até no exterior o protesto teve mais repercussão. “Leitores obrigam diário brasileiro a reconhecer seu erro em editorial”, noticiou a agência Efe.

Uma aparente autocrítica

Além da reportagem, a Folha publicou a marota autocrítica do diretor de redação, Otavio Frias Filho. “O uso da expressão ‘ditabranda’ em editorial de 17 de fevereiro passado foi um erro. O termo tem uma conotação leviana, que não se presta à gravidade do assunto. Todas as ditaduras são igualmente abomináveis”.

O recuo, porém, é aparente. O herdeiro do trono nada fala sobre o apoio do Grupo Folha ao golpe de 64 e os serviços sujos prestados à repressão fascista. E ainda insiste em desqualificar os professores Comparato e Benevides.

Como afirma Eduardo Guimarães, presidente do Movimento Sem Mídia responsável pelo ato, a reação do jornal foi lamentável: “Os textos em questão são absurdos porque dizem que a Folha errou ao qualificar a ditadura militar brasileira de ditabranda, mas reiteram e endossam a teoria que gerou o neologismo”.

Ele também rejeita a exigência do jornal do “atestado ideológico” aos que discordam da sua linha: “Sou cidadão brasileiro, não cubano, chileno ou da Cochinchina”. Na essência, a Folha mantém sua linha editorial reacionária; mas, como peça de marketing, tenta preservar a máscara de jornal “plural e democrático”, para continuar iludindo os ingênuos.

A conversão de Eugênio Bucci

Neste esforço, a Folha conta com insólitos apoios. É o caso do jornalista Eugênio Bucci, que faz questão de dizer que militou no grupo trotskista Organização Socialista Internacionalista (OSI) e que dirigiu a Radiobrás no primeiro mandato do presidente Lula.

Num artigo intitulado “A briga em que todos perdem”, ele tenta limpar a barra do jornal. Após se solidarizar com os professores Comparato e Benevides, ele lembra seu papel na campanha das Diretas-Já e do impeachment de Fernando Collor para enfatizar que “a democracia brasileira deve muito à Folha de S.Paulo”.

Para Eugênio Bucci, que também parece querer apagar o passado, a polêmica sobre o editorial do jornal, “assumiu proporções de movimentos radicalizados, de parte a parte... Quem ganha com a radicalização? Apenas os inimigos da democracia”.

Após atacar a esquerda brasileira, que “tem seus oportunistas, ladrões, cínicos e mentirosos”, ele afirma que é um erro caracterizar a Folha “como um pilar da ditadura – ou, pior, da ‘ditabranda’. Cair nessa armadilha é uma temeridade – e até mesmo os melhores, quando movidos pela raiva repentina, embarcam nessa falácia”. Num passado recente, Bucci teria ido ato de repúdio; hoje, prefere relativizar os crimes dos Frias.

Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB e autor do livro Sindicalismo, Resistência e Alternativas

sexta-feira, 13 de março de 2009

Abicalil acompanha Federação Nacional de Sociólogos no MDS


05/03/2009
Abicalil acompanha Federação Nacional de Sociólogos no MDS

O deputado federal Carlos Abicalil (PT) participou de audiência, quarta-feira (04), com o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, o presidente da Federação Nacional dos Sociólogos, Manoel Matias Filho, a secretária Geral, Dilma Mendonça Vinagre, e o diretor de Inserção e Desenvolvimento Profissionais da Federação, Ricardo Antunes de Abreu.
O encontro foi solicitado pelo deputado Abicalil a pedido da Federação. E o grupo entregou ao ministro pleito da entidade propondo maior participação da Sociologia nos debates em torno da Política Nacional de Assistência Social.
De acordo com o deputado, a reivindicação da federação é fundamentalmente do novo perfil que as políticas sociais vêm alcançando no país, que são mobilizadoras no conjunto da sociedade que despertam uma leitura crítica da realidade que são promotoras de mudanças.
“O que a Federação Nacional dos Sociólogos entende é que as tarefas que estão sendo coordenadas pela rede de proteção social demandam serviços para além da capacitação e qualificação de que são portadores os assistentes sociais. Neste sentido, a federação entende que os sociólogos também exercem o papel como cientistas sociais para formular as políticas, acompanhar o seu desenvolvimento, avaliar resultados, mobilizar conjuntos populacionais específicos, apresentar temas problemas de superação de dificuldades nos mais diversos ambientes, entre outros”, destaca Abicalil.
Para Matias Filho, o profissional da sociologia é capacitado a intervir em vários domínios da sociedade, motivo pelo qual poderia fazer parte do quadro de profissionais no grupo de Referência da Assistência Social (CRAS) – dentro do Sistema Único de Assistência Social.
“O sociólogo é capacitado a intervir em vários domínios da sociedade, nas instituições sociais e políticas, na administração pública direta ou indireta e em ações pontuais. Ou seja, o profissional é preparado para atuar como agente transformador que exercita a cidadania e busca a equidade social”, enfatizou o presidente da Federação.
O ministro aceitou de prontidão o pleito e garantiu que abrirá a discussão dentro do Ministério.

domingo, 8 de março de 2009

participação feminina na política

08/03/2009 - 07h00

Especialistas defendem leis e mudança cultural para ampliar participação feminina na política

Claudia Andrade
Do UOL Notícias
Em Brasília
O 2º Plano Nacional de Políticas para as Mulheres lançado pelo governo em março do ano passado tinha entre suas metas o aumento no número de vereadoras eleitas nas eleições 2008. Nas urnas, o resultado ficou longe do esperado, com as mulheres ocupando apenas 12,5% dos cargos em disputa, percentual praticamente idêntico ao do pleito de 2004, quando as mulheres se elegeram para 12,64% dos cargos de vereador no país.

O plano tem metas também para as eleições de 2010, de aumento em 20% no número de mulheres no Parlamento Nacional e nas Assembleias Legislativas Estaduais. A falta de ações efetivas em busca de um equilíbrio na representação feminina nos espaços de poder e a persistência de uma cultura que desprende a imagem da mulher desses espaços devem impedir, mais uma vez, que as metas sejam atingidas.

"Nós somos mais de 50% da população brasileira e a média geral de mulheres nos espaços de poder e decisão deve estar em torno de 10%. Em todos os Tribunais Superiores, a presença feminina é de 13%. A ausência das mulheres é um problema para a democracia brasileira, para a sociedade como um todo", afirma a subsecretária de articulação institucional da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Sônia Malheiros.

"A democracia fica mais frágil, não se consolida, se você não tem metade da população devidamente representada nos espaços em que se decidem as políticas", completa Sônia.

Na Câmara dos Deputados, as mulheres ocupam 45 cadeiras, ou 8,7% de um total de 513, o que é classificado como "constrangedor" pela bancada feminina. No Senado Federal, são 11 mulheres (13,5%) para 81 vagas. No Poder Judiciário, há casos como o do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que não conta com nenhuma representante feminina em seu quatro de ministros efetivos. No Conselho Nacional de Justiça há apenas uma mulher entre 14 homens. Veja a distribuição dos cargos políticos no país no quadro abaixo:



A sub-representação feminina fez com que a Secretaria de Políticas para as Mulheres voltasse a destacar o tema mulheres no poder neste 8 de Março. Um seminário para discutir o tema deverá contar com a participação do presidente Lula na cerimônia de abertura e com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), provável candidata do PT para as eleições presidenciais do ano que vem.

Para além da disputa política, o espaço que a ministra tem conseguido por conta da sua condição de 'presidenciável' é vista como positiva pelo cientista político da UnB (Universidade de Brasília) Leonardo Barreto. "Este é o fato mais importante para as mulheres na história da nossa República. Nós tivemos a Rita Camata como vice de José Serra (na campanha de 2002) e tivemos a Heloisa Helena como candidata a presidente (em 2006). Só que ter uma mulher com chances reais de ser eleita é mais significativo", analisa.

Sistema de cotas

Quando se trata de cargos eletivos, algumas propostas têm sido discutidas para tentar forçar o aumento da representação feminina. Atualmente, a legislação eleitoral prevê uma cota de 30% que os partidos devem respeitar ao lançar suas candidaturas. Mas os especialistas dizem que isso não é suficiente.

"À medida em que as mulheres forem ganhando espaço na sociedade, a participação política também vai aumentar. Mas este é um processo histórico que vai levar muito tempo. Temos alternativas para acelerar o processo", afirma Barreto.

O pesquisador defende a criação de cotas de vagas no Legislativo e não apenas nas candidaturas. "Deveria ser de um terço, no mínimo, porque quando a mulher ocupa uma posição de destaque, manda uma mensagem para a sociedade. As meninas vão saber que política também é coisa de mulher. Isso terá um reflexo positivo no mercado de trabalho e na vida doméstica também", avalia.

Questionado se haveria mulheres preparadas para ocupar as vagas 'reservadas', Barreto diz que "política se aprende fazendo". "Inicialmente poderia até ser uma representação enfraquecida, mas elas passariam por um processo de aprendizagem à medida que se inserissem no quadro político", acredita.

Ele defende o sistema de cotas inclusive para cargos não-eletivos, nos ministérios e nas cortes superiores de Justiça. "As mulheres ainda esbarram em uma estrutura de preconceito, por isso não acho que a questão das cotas seja proibida neste contexto, pelo contrário, seria interessante que ela fosse debatida." Veja no quadro a seguir como é a participação de homens e mulheres nas principais cortes no Judiciário:



A senadora Ideli Salvati (PT-SC) espera a aprovação de medidas que complementem a Lei 9.504/97, que estabelece a cota para a candidatura de mulheres. "É preciso que a participação das mulheres no horário gratuito seja mais efetiva, que se crie algum tipo de amarra no financiamento de campanha dentro dos partidos para atender às mulheres. Do jeito que está, os partidos apenas cumprem uma formalidade", critica.

A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) cita projetos em discussão, como o que reserva 30% dos recursos do fundo partidário para ações voltadas às mulheres dentro dos partidos e o que garante 30% do horário eleitoral anual nas emissoras de rádio e TV para as candidatas do sexo feminino. "As mulheres ressentem essa invisibilidade no uso dos meios de comunicação", afirma.

Para ela, o Brasil está atrasado na questão da participação feminina na política. "Estamos atrás de países como o Chile, a Argentina e até mesmo o Uruguai. Esta é uma posição desconfortável. Temos que corrigir essa distorção que existe em relação à presença feminina na política nacional", diz.

A senadora Ideli também cita os casos de Argentina e Chile como alguns dos exemplos positivos por terem mulheres no comando do país. "Temos a Michelle Bachelet no Chile, a Cristina (Kirchner) na Argentina, a Angela Merkel (na Alemanha), a Hillary (Clinton), que fez uma disputa muito interessante nos Estados Unidos com o (Barack) Obama, entre uma mulher e um negro. Isso tudo coloca a questão da mulher na política na ordem do dia. E a candidatura da Dilma também nos ajuda", avalia.

terça-feira, 3 de março de 2009

RS RESISTE PARA PAGAR PISO AOS PROFESSORES

Professores podem entrar em greve nacional por pagamento de piso Imprimir E-mail
O piso nacional é uma reivindicação histórica dos professores Clique aqui para ouvir(1'32'' / 362 Kb) - A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) está organizando com os professores de todo o Brasil, uma greve nacional para que o novo piso nacional dos professores seja realmente implantado. Segundo o presidente da entidade, Roberto Franklin Leão, a paralisação pode ocorrer entre abril e maio deste ano. O piso foi aprovado pelo Congresso Nacional e já deveria estar em vigor deste o dia primeiro de janeiro deste ano. Os professores de todo o país deveriam receber o mínimo de R$ 950.

O pagamento do piso está sendo ignorado pela maioria dos municípios e estados e encontra maior resistência principalmente em Rondônia, Rio Grande do Sul, Tocantins e Goiás. Roberto Franklin afirma que os estados resistem alegando que o piso acarretaria um custo adicional nos orçamentos.

“A lei foi discutida amplamente pelo Congresso Nacional, foi aprovada pelas duas casas, e por todos os partidos. Então não há nada de inconstitucional ou agressão a pacto federativo. E todos os estudos provam que é possível os estados e municípios pagarem o valor do piso, inclusive com a jornada ali proposta que é de 40 horas/aula por semana.”

O piso nacional é uma reivindicação histórica da CNTE, que o considera um instrumento de valorização profissional e de correção de distorções salariais entre os educadores de todo o país.

De São Paulo, da Radioagência NP, Juliano Domingues.

27/02/09