Religiosos acreditam que América Latina vive sua última chance
“A vida humana não está garantida. E o planeta, como sistema, está sob uma ameaça extremamente forte, que nunca houve antes”, afirmou Leonardo Boff no encontro realizado na capital do Paraguai
A chegada pela via democrática de presidentes do campo progressista na América Latina representa a “última chance” para o continente superar a pobreza e estabelecer um novo tipo de relação com o meio-ambiente. E os religiosos têm papel importante no cultivo de valores humanistas e de respeito à natureza, na opinião dos religiosos presentes no diálogo social do Mercosul.
“A vida humana não está garantida. E o planeta, como sistema, está sob uma ameaça extremamente forte, que nunca houve antes”, afirmou Leonardo Boff no encontro realizado na capital do Paraguai.
Para o teólogo brasileiro, só uma relação de respeito à vida e à natureza, presente nos valores religiosos, poderá evitar que os recursos naturais sejam exauridos. “Chegamos ao limite da Terra, que é o limite do capital”, disse. “Esta atitude de respeito à vida é urgente hoje se queremos salvar a Terra”, finalizou.
Para Frei Betto, a “primavera democrática” em curso na América Latina, depois de um ciclo de ditaduras militares e outro de governos neoliberais, representa a última chance do continente para realizar reformas estruturais pela via democrática. “Não temos outra chance. Fora disso é a volta das ditaduras. Os movimentos sociais têm de reforçar esses governos democráticos populares”, declarou.
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