VOCE SABE O QUE É A ECONOMIA SOLIDÁRIA?

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O triste fim de uma era.


O triste fim de uma era.

A sapatada de um jornalista iraquiano encerrou tristemente o mandato de George War Bush (filho). Com graves violações da soberania dos povos sob um argumento fajuto da segurança do império.
Segurança essa, entendida como a liberdade de dominar dos "de cima" como dizia-nos Florestan Fernandes a qual poderia estar em perigo pelas armas de destruição em massa de Saddam Hussein que nunca apareceram. Ou ainda pelos Talibans, nas montanhas rochosas do Afeganistão ou quem sabe , pelos palestinos e seus 'bodoques' contra tanques e mísseis Israelenses.
É impressionante como a mídia repete sem corar estas mentiras por aqui.
Na América Latina chamaram o governo Chaves eleito três vezes de ditador, como insistem em nominar com esta marca a Fidel e Raul Castro ELEITOS pelo povo cubano presidentes pela Ilha que não se põe de joelhos diante do império do mal deste 'Golias' que ora se vai sem deixar saudades.
De fato, o fim dessa era Bush já vai tarde.
Mas antes a tarde que nunca como dizia o poeta.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Brasil Local: Reunião com coordenadores estaduais define rumos para 2009


Coordenadores estaduais definem rumos para 2009

Por Redação Fórum [Sexta-Feira, 19 de Dezembro de 2008 às 13:25hs]

Durante três dias, de 16 a 18 dezembro, a equipe nacional e os coordenadores estaduais do Projeto Brasil Local estiveram reunidos em Brasília (DF) para definir os rumos e o foco do trabalho em 2009. O secretário nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (Senaes/MTE), professor e economista Paul Singer, destacou o crescimento da economia solidária nos últimos cinco anos, abrangendo hoje mais da metade dos municípios brasileiros. Singer avaliou o cenário da economia no próximo ano, ameaçado pela crise financeira global. Apesar dos efeitos negativos, o secretário do MTE manifestou otimismo com a economia brasileira, que deve sentir a crise, mas vai continuar crescendo.

A conjuntura reforça a importância de políticas e ações voltadas à organização dos trabalhadores, constituição de empreendimentos autogestionários e de bancos comunitários, incorporando diversos setores da sociedade historicamente excluídos, como mulheres, quilombolas, jovens, pescadores artesanais, ribeirinhos, indígenas. "O essencial do nosso programa é o resgate humano a partir do desenvolvimento da economia solidária integrada ao povo brasileiro", disse Singer.

Leia a íntegra no Blogue do Brasil Local.

sábado, 27 de dezembro de 2008

A conquista de Caiboaté

O Coletivo Catarse Comunicação esteve em São Gabriel entre os dias 14 e 18 de dezembro acompanhando a entrega das áreas adquiridas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para os novos assentados da Reforma Agrária. Centenas de fotos e 4 horas de filmagens. Deste trabalho resultou um vídeo (por enquanto), fotos, textos e um blog sobre a Conquista de Caiboaté: “Partimos da cidade de São Gabriel em direção à Southall. Para lá rumavam centenas de pessoas para enfim terminar uma marcha interrompida em 2005 pela ministra e então presidente do STF, Ellen Gracie. Desde domingo esse grupo veio caminhando até São Gabriel desde o ponto do interrupto jurídico, o município de Santa Margarida do Sul. Hoje, completariam a jornada, descerrariam os cadeados da porteira da Southall e tomariam aquilo que sempre lhes foi de direito: a terra”. Clique AQUI para ver essa cobertura.


livres de analfabetismo

Depois de Cuba e Venezuela, Bolívia é o 3° país da América Latina livre de analfabetismo


Com três anos de formidável mobilização social, somada à vontade política de um indígena que queria ser presidente para alfabetizar a Bolívia e à solidariedade dos governos e povos de Cuba e Venezuela, se logrou a proeza: neste sábado, 20 de dezembro, o segundo país mais pobre da América depois do Haiti foi declarado área livre de analfabetismo. A Bolívia converteu-se, assim, no terceiro país que conseguiu vencer o analfabetismo na América Latina, depois de Cuba, em 1961, e da Venezuela, com apoio cubano, em 2005. Os números: 819.417 pessoas alfabetizadas em um universo de 824.101 analfabetos detectados (99,5%); 28.424 pontos de alfabetização criados nos nove departamentos da Bolívia; 130 assessores cubanos e 47 venezuelanos que capacitaram 46.457 facilitadores e 4.810 supervisores bolivianos na aplicação do método audiovisual cubano “Yo sí puedo”.

E algo mais: aqui o analfabetismo tinha “cara de mulher”, dado que mais de 85% dos alfabetizados eram do gênero feminino, explicou ao jornal La Jornada o embaixador cubano na Bolívia, Rafael Dausá. As mulheres também eram a maioria de um grupo ruidoso que, às sete da manhã de um domingo, na comunidade de Quila Quila, departamento de Chuquisaca, compareceu para sua aula de alfabetização no local instalado junto ao museu paleontológico construído pelos membros da comunidade para albergar os restos de animais pré-históricos encontrados no lugar. Ali, dona Juana, de uns 70 anos, segurava seu lápis com o punho cerrado enquanto murmurava angustiada “não vou conseguir”. Ao final da primeira meia hora em frente ao televisor olhando o “Yo sí puedo” com a ajuda de um facilitador, ela sorria enquanto se esforçava para desenhar sua primeira linha de redondos “os”.

Um painel solar dava energia à televisão e ao aparelho de vídeo-cassete utilizado para dar as aulas nessa comunidade. Cuba doou para o Programa Nacional de Alfabetização da Bolívia (PNA) 30 mil televisores e uma igual quantidade de aparelhos de vídeo, 1,2 milhão de cartilhas, os correspondentes jogos das 17 fitas do método audiovisual e os manuais para os facilitadores. Cubanos e venezuelanos doaram também 8.350 painéis solares para outras comunidades carentes de energia elétrica na intrincada geografia boliviana, salpicada de povos marginalizados. O embaixador Rafael Dausá nunca falou de dinheiro. Quem deu as cifras foi o ministro de Educação boliviano, Rafael Aguilar, que informou que o PNA teve um custo de 260 milhões de bolivianos, ou seja, um valor equivalente a cerca de 36,7 milhões de dólares.

As informações são do jornal La Jornada

A NOVA ONDA LIBERAL: CRIMINALIZAR OS MOVIMENTOS SOCIAIS


Movimentos sociais condenam Estado
por uso indiscriminado da violência

Camila Boehm e Érica Saboya

Entre os dias 4 e 6 de dezembro, o Salão Nobre da Faculdade de Direito do Largo São Francisco foi palco de um evento excepcional em sua história. O espaço que exerceu grande influência no pensamento jurídico brasileiro e assistiu à formulação de teorias que embasaram o Estado burguês, abrigou desta vez um tribunal popular que se propôs justamente a condenar as ações violentas e as imoralidades desse Estado. A imponente arquitetura do lugar, com cortinas de veludo e placas de mármore, ficou ofuscada pelas bandeiras de movimentos sociais e faixas de protesto presas nas paredes. As discussões que ali foram postas nos três dias do evento questionaram as estruturas de um Estado que em nada se parecia com o nobre Estado de Direito defendido por renomados juristas daquela faculdade.

Tribunal Popular: o Estado Brasileiro no Banco dos Réus foi o nome que o projeto recebeu. As mesas de discussão tiveram formato de tribunais que se contrapuseram às comemorações de 2008 pelos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e 20 anos da Constituição Cidadã de 1988, que, segundo os organizadores não foram em nada cumpridas. A iniciativa foi inspirada em um tribunal semelhante realizado em Nova Orleans, que julgou a negligência do Estado norte-americano em relação às vítimas do furacão Katrina, em sua maioria pobres e negros. Os organizadores se declaram satisfeitos com os resultados do trabalho, que começou há mais de cinco meses e envolveu centenas de ativistas.

“Esta participação e forma de organização ainda é incipiente, mas é uma novidade suficientemente importante que questiona e tenciona a legalidade e a legitimidade do Estado Democrático de Direito que temos”, afirmou Heder Souza, membro da comissão de organização paulista.

Na Bahia, em São Paulo
O evento foi dividido em quatro sessões de instrução e o julgamento final. Na quinta-feira, a primeira sessão teve como tema a violência do Estado em comunidades urbanas pobres, com ênfase no caso do dia 27 de junho de 2007, no Rio de Janeiro, quando 1.300 policiais e soldados da Força Nacional cercaram o Complexo do Alemão, matando 19 pessoas e deixando feridos, numa ação planejada pela Secretaria de Segurança Pública do Rio. A segunda tratou da violência contra jovens pobres e negos e da situação subumana do sistema carcerário na Bahia. O assunto de destaque foi a Colônia Penal modelo da cidade de Simões Filho, na região metropolitana da Bahia, construída em meio à área remanescente quilombola, ferindo assim o direito brasileiro de preservação a comunidades residentes nesse local.

No dia seguinte, a terceira sessão abordou a violência na Grande São Paulo, evidenciando as execuções e crimes ocorridos de 16 a 20 de maio em 2006. Nesse período, foram calculados pelo Cremesp 493 assassinatos, dos quais 47 atribuídos ao PCC (crime organizado) e o restante a policiais pertencentes a grupos de extermínio. O cenário inclui vítimas que sequer tinham passagem pela polícia, tiros à queima-roupa e pelas costas, 28 enterrados sem identificação e quatro jovens detidos em operações policias que ainda estão desaparecidos. Apesar das muitas testemunhas e abundante documentação, tais crimes não foram apurados e continuam impunes. Muitas investigações foram feitas pelos próprios familiares sem o apoio e aparato do Estado. Já a última sessão de instrução tratou da violência estatal contra os movimentos sociais e a criminalização da luta sindical. Os vídeos apresentados denunciaram a negligência e desrespeito do Estado em relação às lutas por terra e meio ambiente.

As opiniões do público foram muito positivas em relação à importância do evento. O jurista e presidente da segunda sessão, Maurício Brasil, encarou como um elemento importante de integração entre manifestantes.

“O Tribunal é uma iniciativa importantíssima, pois resgata a mobilização coletiva. Ele está incentivando pessoas para a luta e dando visibilidade para os que estão nela. E o Largo São Francisco tem uma simbologia real.”

Mas houve também quem questionasse a efetividade das mesas de discussão, já que o tribunal apontou focos de crítica, mas não trouxe soluções efetivas:
“Ele não coloca o Estado realmente no banco dos réus, não dá nenhuma pena. O Tribunal Popular não tem força para decidir, tem uma cara muito mais política do que de justiça. A iniciativa é boa, mas queremos resultados”, afirmou o presidente da associação cultural afro-brasileira, Waldir M. dos Santos.

A sessão final aconteceu no sábado, dia 6, de manhã, e contou com a participação de lideranças do movimento social, intelectuais da esquerda, juristas e artistas como o ex-integrante do grupo Rappa, Marcelo Yuka. O acusador foi Plínio de Arruda Sampaio, que emocionou a platéia com a exposição da criminalização da pobreza pelo o Estado e o pedido de pena máxima à instituição.

“A aplicação de reformas seria um remendo à situação que nos encontramos, mas não há remendo possível. Quero a substituição do Estado burguês pelo Estado socialista.”
Mas não menos significativo foi o discurso do advogado de defesa, que deu o contraponto discussão:

“Precisamos consertar falhas pontuais do nosso sistema. Jamais teremos uma sociedade de anjos, sempre haverá conflitos.”

Essa última mesa sintetizou ainda as discussões das outras quatro sessões e abriu espaço para os depoimentos de mais familiares de vítimas. O júri foi composto por intelectuais como Ivan Seixas, Paulo Arantes, Maria Rita Kehl e José Arbex Jr., cada um com direito à fala. O salão, acostumado à serenidade das sessões oficiais de julgamento, se encheu de gritos acalorados e palavras de ordem das cerca de quatrocentas pessoas presentes. O Estado estava condenado.

Atividades paralelas
Nos intervalos entre as sessões, aconteceram outras manifestações e atividades culturais. Na quinta-feira, uma vigília reuniu manifestantes levando velas e imagens, que caminharam até o Tribunal de Justiça em homenagem às vítimas do Estado brasileiro desde a Ditadura Militar. A Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência do Rio de Janeiro organizou uma oficina de escrache, forma de manifestação popular que visa denunciar violadores dos Direitos Humanos. Foram lançados ainda dois livros entre as sessões: Criminalização do Protesto e dos Movimentos Sociais, de Kathrin Buhl e Claudia Korol, e o Relatório Anual da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. Este último, organizado por Evanize Sydow e Maria Luisa Mendonça, destaca a violência no campo e a política agrária do atual governo ao privilegiar a expansão do agronegócio.

Marcelo Yuka defendeu que o evento poderia ter abordado também o papel da sociedade na criminalização do setor mais pobre. Ele acredita que há certa conivência da classe média alta com a ação violenta da polícia.

“Eles confundem justiça com vingança e o crime acaba por repetir a fórmula de quem o castiga”, concluiu Yuka.

Já Plínio de Arruda Sampaio ficou feliz com a realização de um evento desse tipo, mas lamentou o fato de estarem dentro de uma das maiores faculdades de direito do país e pouquíssimos estudantes estarem participando.

“Na sala ao lado tem estudantes reunidos para aprender técnicas, mas o advogado não deve ser um técnico e sim um homem voltado para a luta pelos direitos.”

Os debates do Tribunal mostraram que a velha Academia de Direito parece ter relegado sua missão de formar homens públicos capacitados “para defender e preservar o Estado de Direito em desenvolvimento no país”. Com que direito?

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

EDUCAÇÃO PARA O VANDALISMO – É JOSÉ SERRA NO PODER DE SÃO PAULO


EDUCAÇÃO PARA O VANDALISMO – Qualquer semelhança com o Governo TUCANO Yeda-Marisa será mera coincidência.

Marilene Felinto

Depressão mesmo é a da escola pública paulista, há quase vinte anos sob o descaso do PSDB de José Serra, atual governador do Estado (e que almeja a presidência da República, socorro!), do ex-governador Geraldo Alckmin e de toda uma turma de janotas que só entendem de si mesmos e só se interessam pelos seus pares da classe dominante – a detestável alta sociedade paulista.

Um lixo a escola pública paulista: uma escola estadual (Amadeu Amaral) foi inteiramente depredada em meados de novembro último na cidade de São Paulo e não se viu a cara nem se ouviu a voz de nenhum professor do estabelecimento. Também não se ouviu a direção, não se sabe o que pensa o corpo docente, o que vive, o que experimenta dentro daqueles muros de degradação. Já ouvi instituições de respeito afirmar que o governo Serra amordaça professores e funcionários, proibindo-os de dar entrevistas ou de se manifestar sem autorização sobre qualquer situação que envolva a escola e a educação. O governo Serra ameaçaria professores, diretores e demais funcionários com a aplicação da lei do funcionalismo público, que proíbe o servidor de se pronunciar com críticas ao órgão em que trabalha.

Claro que a escola pública faliu no país todo. Claro que as profissões de professor e de “governador” são daquelas profissões de sucesso impossível, como dizia Freud sobre a própria psicanálise (citado aqui por James Donald, vale a pena ler): “No último texto que escreveu, Freud pesarosamente reconheceu, como tinha feito em várias ocasiões anteriores, os limites e as frustrações de seu trabalho: ‘É quase como se a análise fosse a terceira daquelas profissões “impossíveis” nas quais se pode estar antecipadamente certo de que se vão obter resultados pouco satisfatórios. As outras duas, conhecidas há muito mais tempo, são educação e governo’ (Freud, 1953-66).” (James Donald, “Liberdade bem-regulada” in Pedagogia dos monstros – os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras, 2000)

Leia a matéria completa de Marilene Felinto na edição de dezembro da Caros Amigos, já nas bancas!


quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

NA TORCIDA POR UM PAR DE SAPATOS ...


De fato neste NATAL - Muitos seres humanos adorariam que lhes atirassem um par de sapatos.
Lamentavelmente na Internet já circulam - de forma mercantil e ridícula jogos reproduzindo o ato desesperado do jornalista iraquiano Muntadhar al-Zaidi .

Naquele país invadido (IRAQUE) perdeu desde então quase UM MILHAO DE VIDAS com a invasão ianque para roubar-lhes Petróleo com a desculpa mentirosa da produção de armas quimicas.
Lá um governo arranjado faz salamaleques para agradar o terrorista-mor George WAR Bush.
Espera-se que o presidente eleito do Império Barak Obama logo após a posse - retire as tropas invasoras e que doravante sejam respeitadas as decisões da ONU que não autorizou esse ato insano do Império.



Neste natal gostaria de ser Bush, para que me
atirassem um par de sapatos

domingo, 21 de dezembro de 2008

Comissão da Câmara aprova anistia a rádios comunitárias


Comissão da Câmara aprova anistia a rádios comunitárias
A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados aprovou o substitutivo do parlamentar do PT, WALTER PINHEIRO, ao projeto de lei que trata da anistia das rádios comunitárias./ O PL tramitava na Câmara desde 1998 e libera as emissoras que estão sendo processadas por operarem sem autorização./ No novo texto, o deputado ainda inclui a descriminalização da transmissão feita por rádios comunitárias com potência de até DUZENTOS E CINQÜENTA watts./ O substitutivo segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e, depois, para o Plenário.///Fonte: Agência Chasque

sábado, 20 de dezembro de 2008

SAIBA MAIS SOBRE A COOPSSOL

SAIBA MAIS SOBRE A COOPSSOL

Núcleos deTrabalho - www.coopssol.coop.br

I. Assessoria e Consultoria
II. Capacitação e Formação
III. Gestão Social
IV. Pesquisas Sociais
V. Planejamento e Desenvolvimento

I. Assessoria e ConsultoriaElaboração e implementação de programas, projetos sociais, educativos, culturais, formativos e investigativos destinados a melhorar a qualidade de vida da população. Orientação na elaboração de informes contábeis, financeiros, de estudos e de custos às entidades que necessitam prestar contas de recursos de projetos.

II. Capacitação e FormaçãoDesenvolvimento de programas criados para formação de trabalhadores de diversas entidades e áreas. Capacitação através de recursos didático pedagógicos, metodologias de sensibilização, socialização e conscientização. Educação cooperativista: abordagem histórico cultural do cooperativismo no Brasil e no mundo, através de dinâmicas como a de jogos cooperativos, de grupo e sua aplicabilidade na educação cooperativista.

III. Gestão SocialElaboração e execução de programas de formação com conteúdos relacionados à responsabilidade social, relação com fornecedores, mercado, poderes instituídos, gestão democrática e sócio-ambiental. Qualificação de gestores públicos, sociais ou privados, através da educação para a cidadania, na contribuição para atitudes civilistas, de empreendedorismo social e de responsabilidade.

IV. Pesquisa SocialAnálise e interpretação de realidades concretas. Identificar e elaborar juntamente com entidades suas necessidades, estratégias e ações eficazes para a tomada de decisão.

V.Planejamento e DesenvolvimentoApoio, formulação e avaliação de planos de desenvolvimento urbano e ambiental, além de planos diretores e de investimento municipal com a participação de diferentes setores. Realização de estudos de impacto sócio-ambiental (EIAs) e relatórios de impacto de meio ambiente (RIMA).

EXIJAMOS DIREITOS, SEM NOS AJOELHARMOS


EXIJAMOS DIREITOS, SEM NOS AJOELHARMOS
Fidel Castro
Como se não existissem causas suficientes para enlouquecer, a proliferação de siglas com motivo da crise multiplica-se de maneira tal, que ninguém as entende. A primeira foi a do G-20, grupo seleto que pretendeu representar todos em Washington; a segunda, o grupo também seleto de Apec, que se reuniu em Lima; ali estavam presentes o país mais rico, Estados Unidos, no primeiro lugar, com um PIB per capita de US$ 45 mil anuais, e o que ocupa ao redor do 100º lugar, a República Popular da China, com US$ 2.483, o maior investidor em Bônus do Tesouro daquele país.O G-192 é como o presidente Leonel Fernández, da República Dominicana, que não está em nenhum dos dois, denomina tal grupo, aludindo à cifra dos membros das Nações Unidas numa conferência econômica com a participação de Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel dessa ciência.George Soros, grande magnata de origem húngara e cidadão americano, imensamente rico, ouvia os discursos, entre outras personalidades importantes. É tarefa de enxadristas perscrutar os argumentos de tão diversos interesses nacionais e empresariais dos grupos G-20 e G-21.Acontece que, se um país do Terceiro Mundo assina, ao mesmo tempo, acordos de livre comércio com oito ou dez países desenvolvidos ou emergentes, entre os quais alguns que se caracterizam por ser produtores tradicionais de mercadorias abundantes e atraentes a baixo custo ou produtos industriais sofisticados, como Estados Unidos, Canadá, Japão, Coréia do Sul etc., a indústria nascente de um país em desenvolvimento terá que concorrer com os produtos sofisticados que saem da indústria dos mais desenvolvidos ou das mãos laboriosas de seus poderosos parceiros, um dos quais administra a seu capricho as finanças mundiais. Apenas teriam o papel de produtores de matérias-primas baratas necessárias para grandes investimentos que serão, em todo caso, propriedade estrangeira com plenas garantias contra veleidades nacionalizadoras.Assim sendo, ficariam com as mãos estendidas aguardando o apoio caridoso ao desenvolvimento, e uma eterna dívida a pagar com o suor de seus filhos. Por acaso não é a mesma coisa que aconteceu até hoje?Por isso, não hesito em me solidarizar com a posição de Chávez, quando afirma que não concorda com a receita de Lima. Sobram razões. Observemos o desenrolar dos acontecimentos, exigindo direitos sem nos ajoelharmos.
Fidel Castro Ruz 23 de novembro de 2008 19h30

Empresas subvencionadas pelo Estado são vendidas à Monsanto


Empresas subvencionadas pelo Estado são vendidas à Monsanto
Soberania tecnológica às avessasA compra das empresas brasileiras Alellyx e CanaVialis pela norte-americana Monsanto, anunciada no início de novembro, arrancou críticas do ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, e sugere uma reflexão sobre o sentido do financiamento público da pesquisa em ciência e tecnologia (C&T) no Brasil. Certamente, o ministro teria permanecido calado se se tratasse de um negócio comum. Em declaração ao jornal "O Estado de São Paulo", Resende afirmou que "a venda (da Alellyx e CanaVialis) para qualquer grupo estrangeiro é decepcionante. Como é que eles foram vender duas jóias como essas, tão importantes para o País?".Ambas as empresas pertenciam à Votorantim Novos Negócios, fundo de capital de risco do grupo Votorantim, que as criou e financiava desde 2002, e têm a sua origem associada à pesquisa pública e a forte subvenção por parte do Estado na forma de investimento a fundo perdido, por se tratar de empresas brasileiras voltadas para pesquisa de interesse estratégico nacional. Segundo Rezende, nos últimos três anos a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Ministério da Ciência e Tecnologia, havia aprovado a destinação de R$ 49,4 milhões para pesquisas nas duas empresas, dos quais R$ 6,4 milhões já foram desembolsados. "São duas empresas que receberam investimento do governo e, justo quando esses investimentos amadureciam, foram vendidas por um preço bastante módico", afirmou – cerca de US$ 290 milhões, segundo informa o jornal.Como observou o físico Joelmo Oliveira, diretor de Políticas de C&T do Sindicato dos Pesquisadores de São Paulo (SinTPq) e colaborador do Grupo de Análise de Políticas de Inovação (GAPI - UNICAMP), Alellyx e CAnaVialis eram vistas até então como ícones de uma bem-sucedida política de Estado que visa a incentivar a pesquisa em C&T dentro das empresas brasileiras e fomentar o espírito empreendedor entre os cientistas da Academia. "É em momentos como esse que vem à tona a importância das unidades públicas de pesquisa; são elas que de fato garantem a apropriação nacional do conhecimento tecnológico desenvolvido a partir de investimentos públicos", escreveu Oliveira.Com sede em Campinas, ambas as empresas foram criadas por pesquisadores acadêmicos que participaram dos primeiros grandes projetos de genômica no País, financiados em sua totalidade por recursos públicos. Sua história, na verdade, é indissociável dos resultados de investimentos públicos em pesquisa, e tem origem na esteira do primeiro seqüenciamento genético de um organismo vivo no Brasil, em 1999, anunciado como o "maior feito científico brasileiro dos últimos tempos". Tratava-se da finalização do mapeamento genético da Xylella fastidiosa, a bactéria causadora da praga conhecida como "amarelinho", que ataca os laranjais paulistas. O projeto Genoma-Xylella custou aos cofres públicos US$ 13 milhões, parte financiados pelo governo Federal, parte pelo governo paulista, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp).O fato é que cada país confere à sua política de C&T grau de importância correspondente ao que atribui à utilização do conhecimento científico para o desenvolvimento, autonomia e defesa nacionais. Em princípio, não existe diferença entre o Brasil e os EUA no que se refere ao interesse de um físico pela estrutura nuclear, ou de um geneticista pelo genoma de um vegetal. Mas, quando se trata de saber quais pesquisas físicas ou genéticas podem tornar-se economicamente úteis em cada um dos países, a experiência do outro país é relativamente de pouca relevância. Cabe à política de C&T, orientada pela estratégia e soberania nacionais, fazer a escolha adequada das áreas de pesquisa de interesse, com vistas a atingir os objetivos econômicos e sociais desejados pela nação.Numa conjuntura histórica em que o velho mundo bipolar se desfez, assiste-se hoje ao surgimento de nova espécie de divisão internacional do trabalho, com a emergência da polarização tecnológica entre países dotados de alta tecnologia e países consumidores forçosamente dependentes. A posse de um monopólio tecnológico permite ao país dinâmico extrair renda tecnológica dos países dependentes, daí resultando perdas sociais, já que estes são (e, presumivelmente, permanecerão) importadores líquidos de tecnologia.A desnacionalização, como ocorreu no caso da Alellyx e da CanaVialis, tende ainda a acarretar, num contexto mais amplo, a transferência para o Exterior dos centros de decisão da atividade econômica, do investimento, da alocação de recursos em geral e da P&D em especial – e, na sua extensão, dos centros de decisão política. Essa transferência afeta a capacidade do Estado de cumprir com suas funções referentes ao desenvolvimento, à defesa e à soberania nacionais e amplia, portanto, o hiato entre o país periférico e os países avançados, numa espiral perversa e recorrente. Há quem acredite que, em princípio, as forças de mercado poderiam também cumprir com essas funções. Porém, nada indica em parte alguma do mundo que isso esteja ocorrendo ou que venha a ocorrer.O Estado brasileiro carece de uma definição do que se pretende com o financiamento público de pesquisa em C&T.Excerto de artigo de Rui Falcão, deputado estadual PT/SP.
Cristóvão Feil - Data: 1.12.08

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Brasil no 70º lugar em desenvolvimento humano

Brasil melhora índices mas continua no 70º lugar em desenvolvimento humano

Lisiane Wandscheer e Paula Laboissière
Repórteres da Agência Brasil






Brasília - O Brasil permanece na 70ª posição dentro do grupo de 75 países com alto desenvolvimento humano. A informação foi divulgada hoje (18) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro que, em 1980, era de 0.684, aparece agora em 0.807 – quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento da região analisada.

O IDH, calculado para um total de 179 países, abrange três aspectos: a renda, tendo como indicador o Produto Interno Bruto (PIB) per capita; a longevidade, medida pela expectativa de vida; e a educação, avaliada pela taxa de alfabetismo e pela taxa de matrícula. De acordo com o Pnud, a expectativa de vida no Brasil passou de 71,7 anos em 2007 para 72 em 2008. A taxa de alfabetismo também apresentou melhora, passando de 88,6% para 89,6% no mesmo período. Já a taxa de matrícula registrou queda de 87,5% para 87,2%.

O PIB per capita brasileiro, segundo os dados, evoluiu de R$ 8.402 para R$ 8.949. O coordenador de Desenvolvimento Humano Nacional do Pnud, Flávio Comim, destacou que uma alteração na metodologia de levantamento dos dados fez com que muitos países latino-americanos oscilassem de posição, mas o Brasil se manteve no mesmo patamar.

Este ano, segundo ele, houve uma mudança na base de cálculo do PIB per capita que tem como com pilar a Paridade do Poder de Compra (PPC). Ela representa as taxas de câmbio estimadas para equalizar os poderes de compra de diferentes moedas e, até o ano passado, utilizava os preços de 1993.

"Agora, o Banco Mundial fez o recálculo utilizando preços de 2005. São considerados preços de 143 países e é ajustado o valor do dólar para comprar produtos homogêneos em cada país. Ao fazer este ajuste, verifica-se que os preços relativos mudaram. O dólar tem valor diferenciado em Londres e no México, por exemplo. O Brasil se manteve de maneira consistente na posição de alto desenvolvimento humano, diferente do que aconteceu na América Latina”, disse Comim.

Apesar de se manter em uma das últimas posições no grupo, o Brasil – com o Chile – foi o país que mais avançou em desenvolvimento humano no cenário latino-americano. O progresso chileno foi de 0.128 ponto nos últimos 26 anos e o brasileiro foi de 0.123, seguido pelo México (com 0.095) e pela Costa Rica (com 0.088).

Entre as menores taxas de progresso em desenvolvimento humano estão a Venezuela (com 0.064) e a Argentina (com 0.070). Ainda assim, vizinhos como Chile, Argentina e Uruguai, além de Cuba, Bahamas, Costa Rica e México, permanecem à frente do Brasil no ranking de países com desenvolvimento humano mais alto.

De las uvas y el viento - Neruda


De Las uvas y el viento ( 1954)- Neruda
Tenéis que oírme
Yo fui cantando errante entre las uvas de Europa y bajo el viento en el Asia.
Lo mejor de las vidas y la vida,la dulzura terrestre,la paz pura,fui recogiendo, errante,recogiendo.
Lo mejor de una tierra y otra tierra yo levanté en mi boca con mi canto: la libertad del viento,la paz entre las uvas.
Parecían los hombres enemigos, pero la misma noche los cubría y era una sola claridad la que los despertaba:la claridad del mundo.
Yo entré en las casas cuando comían en la mesa,venían de las fábricas,reían o lloraban.
Todos eran iguales.
Todos tenían ojos hacia la luz, buscaban los caminos.
Todos tenían boca,cantaban hacia la primavera.
Todos.
Por eso yo busqué entre las uvas y el viento lo mejor de los hombres.
Ahora tenéis que oírme

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

STF garante piso nacional de professores em janeiro Yeda ficou de mãos abanando.



STF garante piso nacional de professores em janeiro. Yeda ficou de mãos abanando. Medida também desagradou educadores.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem que lei que instituiu o piso R$ 950 para os professores poderá entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009. Segundo a decisão, o aumento do tempo de planejamento de aulas para 1/3 da carga horária de trabalho do professor, também previsto na norma lei, ficará suspenso.
Por maioria, o STF rejeitou parcialmente o pedido de liminar por meio do qual cinco estados pretendiam suspender a entrada em vigor do piso. Governadores de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará ajuizaram Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra dispositivos da lei que define novas regras para o magistério. A norma unifica a remuneração inicial dos professores de escolas públicas da educação básica.
Suspensão da jornada de extraclasse desagrada professores

Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter rejeitado parcialmente o pedido de liminar de cinco estados que pretendiam suspender a entrada em vigor do piso nacional dos professores em 1° de janeiro de 2009, algumas restrições impostas pelos ministros do STF desagradaram os professores. A principal delas é a suspensão de um artigo da lei que determinava que um terço da jornada do professor deve ser reservado às atividades extraclasse, como preparação de aulas, correção de provas e atualização.Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, quem perde com essa decisão é a escola pública brasileira. “Não ficamos satisfeitos e achamos que o STF tomou uma atitude que contraria a unanimidade do Congresso Nacional e o povo brasileiro. Está suspensa uma série de ganhos que considerávamos importantes, como a questão da hora-atividade. Os professores teriam mais tempo para se atualizar e refletir sobre suas práticas. O que se coloca é uma visão equivocada do trabalho do professor em sala de aula”, defendeu.Os estados trabalham atualmente com um percentual de atividades extraclasse de 20% a 25% do total da jornada. O argumento é que a mudança seria uma ingerência da União sobre a definição de carreiras locais, além de acarretar um aumento na folha de pessoal, já que seria necessário contratar mais professores.Segundo o julgamento do STF, a lei que instituiu o piso de R$ 950 para os professores poderá entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009. Mas até que seja julgado o mérito da ação, as gratificações incorporadas aos salários pagos hoje pelas secretarias de Educação valem como parte integrante do piso. Essa decisão também desagradou ao CNTE e a membros da Frente Parlamentar em Defesa do Piso.“A lei já previa um prazo [31 de dezembro de 2009] para que essas gratificações fossem incorporadas, o que nós tivemos aqui foi uma extensão desse prazo até que o mérito seja julgado. Os estados, como costumeiramente têm feito, vão tentar encontrar meios de não cumprir nada e pagar menos do que estabelece a lei”, reclamou Leão.O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, defendeu a definição do piso de R$ 950 como vencimento inicial. O senador Cristovam Buarque, autor do projeto de lei que estabeleceu o piso, defende que os estados terão dinheiro para pagar o novo valor.“A própria lei já prevê que se o estado quiser pode pedir recursos ao governo federal porque tem um fundo para financiar salário de professor, o Fundeb. Além do mais, quando a gente olha o orçamento desses estados, eles gastam um dinheirão em outras atividades, por que não podem gastar um pouco com educação? Se algum estado tem os professores como escravos, não pagam nada, é claro que vai onerar, mas eles deviam pedir desculpas por isso”, criticou.Leão prometeu que a confederação vai mobilizar professores de todo o país para garantir “nas ruas” a implantação efetiva da lei do piso. “Vamos voltar para as ruas contra os governos reacionários que não estão querendo trabalhar por uma educação pública de qualidade", afirmou.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Litoral guasca: o que nos espera


Dias atrás dei uma recorrida no Litoral Norte. Entrei via Cidreira e percorri praticamente todas as praias, até Torres. Na natureza se destacam o vento forte e constante, molhado de maresia e um mar achocolatado, revolto e gelado. Coisa pra macho. Na paisagem urbana uma arquitetura pobre e repetida, muito lixo em terrenos baldios, lixo nas ruas, lixo nas poucas calçadas, o que denota a existência de um poder público que está se lixando para moradores e turistas, e uma novidade que cresce como cogumelo: condomínios fechados, muros altíssimos, com nomes que nada significam mas demonstram fantasias povoadas de monarcas, nobrezas e imaginários pré-capitalista e pré-republicano.Passei por um condomínio cujo nome é Condado da Riviera, uma mescla tola de ignorância com desorientação. Falei com um zelador que estava visivelmente assoleado, sentado num abrigo inútil, na portaria do tal Condado:- O senhor pode me dizer onde mora o Conde?Ele nada respondeu. Acho que estava sofrendo uma forte insolação. Redator Critóvão Feil
- Eu só acrescentaria uma frase Cristóvão: Alí estão: Nossos Alfa Villes e Alfa Velas

domingo, 14 de dezembro de 2008

COOPSSOL FAZ BALANÇO DE 2008 e PROJEÇÕES PARA 2009


COOPSSOL FAZ BALANÇO DE 2008 e PROJETA 2009.

O Ano de 2008 foi um início árduo. Contatos, visitas, orçamentos e projetos que, em muitos casos, não se concretizaram. Havia uma (eleição) no meio do caminho. Muitos projetos ficaram suspensos até que fossem eleitos os novos, ou mantidos os atuais governos municipais. Haviam restrições de contratação, firmação de convênios e muitos óbices a novos projetos. A semente foi plantada. O terreno é fértil e começam a apontar 2009 com muitas perspectivas de atuação.
São projetos encaminhados como os da: Brazil Foundation (2) Instituto Gerdau. Já temos uma Cooperada (Bernardete Alberici - a Neca) cursando especialização em Cooperativismo na UNISINOS com bolsa do SESCOOP/RS que custeará 70% do Curso.
Aos nossos cooperados e cooperadas que partilham este projeto desejo que em 2009, tenhamos muitos motivos para nos juntar mais, gerar trabalho, renda e valorização a nossa ciência e profissão.

sábado, 13 de dezembro de 2008

ALGUNS COOPERAD@S DA COOPSSOL
























Neca, Prado,Fantin, Ana Paula,(Laura) Milton, Miéle, (Raysa) Décio, Stéfani,Ruth, (Tamires) Tatiane, Éder, Cláudio,Vanessa, Janice,Gilmar, Éverton, Léia, ...

EUA: pedido de auxílio-desemprego é o maior em 26 anos




EUA: pedido de auxílio-desemprego é o maior em 26 anos QUINHENTOS E SETENTA E TRÊS MIL norte-americanos pediram auxílio-desemprego no último mês nos Estados Unidos./ O volume representa um crescimento de quase SESSENTA MIL pessoas em relação ao mês passado./ É o maior volume de pedidos de auxílio dos últimos VINTE E SEIS anos./ O número de pedidos é o dobro do que previa o governo norte-americano./// Fonte: Agência Chasque

Papa chama sistema financeiro de egoísta e míope


Papa chama sistema financeiro de egoísta e míope O Papa BENTO XVI classificou ONTEM o sistema financeiro de egoísta e míope em sua declaração anual pela paz./ O Papa afirmou ainda que o mercado financeiro não busca o bem comum e é perigoso para todos./ A declaração do Papa pede ainda a implantação de um código de ética que reduza as desigualdades sociais./ Recentemente, o BENTO XVI já havia criticado duramente a ação dos bancos durante a crise do sistema financeiro internacional./// Fonte: Agência Chasque

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008


Via Campesina se manifesta sobre a última do coronel Mendes

Nota à Sociedade do Rio Grande do SulO Governo Yeda Crusius tem se caracterizado pelo uso da violência para tratar das questões sociais e pela corrupção nos diferentes níveis de governo. A denúncia das conversas telefônicas entre o Coronel Paulo Mendes e os envolvidos nos desvios de recursos públicos, revelado pela Polícia Federal, só comprovam o que já havíamos afirmado de que a violência é a ferramenta utilizada para defender os interesses políticos e pessoais dos integrantes deste Governo.O Coronel Mendes deixa a Brigada Militar sob a marca de descontrole na relação com a população e com os movimentos sociais, pelo uso indiscriminado da força e a incapacidade de dialogar com qualquer setor.Agora, confirma-se que a mesma força e intransigência, com que combateu os movimentos sociais não foi usada para combater a corrupção e a prevaricação. Nos perguntamos se o aparelho da Brigada Militar não teria sido usado também para retribuir os favores devidos pelo Coronel Mendes.Questionamos ainda a indicação do Coronel Mendes para o Tribunal Militar, uma vez que as denúncias revelam comportamentos e vínculos que não correspondem ao perfil e a função que deve cumprir um juiz.A Via Campesina espera que as investigações apurem quais são as relações entre o ex-comandante da Brigada e a quadrilha que assaltou em pelo menos R$ 44 milhões os cofres gaúchos, assim como todos os casos de corrupção que assolam o Governo do Estado.Via Campesina/Rio Grande do Sul - Do blog http://www.diariogauche.blogspot.com/ .

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

60 Anos da Declaração dos Direitos Humanos


Consumismo atrapalha objetivos da Declaração dos Direitos Humanos

Passados 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, as nações ainda estão muito distantes de alcançar individualmente os objetivos propostos pelo documento, apesar das conquistas já atingidas coletivamente. A avaliação é do diretor-presidente do Fundo Brasil e Direitos Humanos, Sérgio Haddad.

Sérgio Haddad disse que a declaração deve ser seguida como meta coletiva pelas nações, porém o caminho seguido pelos países nem sempre leva a esse referencial. Segundo ele, o consumismo de algumas nações, que gera desigualdade social e amplia a destruição dos bens naturais, é uma das práticas que deve ser evitada.

“Isso faz com que a sociedade, de uma maneira geral, tenha que pensar no futuro de uma forma muito rápida sob o ponto de vista da sua própria sobrevivência. Vivemos uma contradição entre reconhecer esses direitos como universais, mas ao mesmo tempo, a gente tem identificado dificuldades extremamente amplas de poder atingir esses objetivos”, analisou.

Da acordo com o presidente da fundação que apóia organizações não-governamentais na área de direitos humanos, a principal dificuldade é que as nações não têm assimilado a principal característica da declaração: a universalidade dos direitos políticos, sociais, econômicos e culturais.

“O fato de a pessoa ter liberdade de expressão, liberdade individual, de ir e vir, votar e ser votado são direitos importantes, mas insuficientes se a pessoa não tem condições mínimas de vida. O mais importante é que esses direitos são indivisíveis. Cada um deles potencializa outro. Nesse sentido, que a declaração é muito bem-vinda do ponto de vista da sua universalidade, do fato de que eles valem para todos e de maneira igual”, argumentou.

Por Agência Brasil.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

COMO ASSIM PRORROGAR O ROUBO,DIGO, OS PEDÁGIOS


Tramita na Assembléia Legislativa do RS um montrengo. Urdido para garantir um suculenta 'teta' de sacar dinheiro dos exauridos usuários de estradas no RS por empreiteiras. O projeto até pode ser aprovado por uma eventual maioria de parlamentares conservantistas e comprometidos em um Estado que torna-se cada vez mais motivo de chacota no resto do país. Macalão fraude dos selos da AL-RS, nebulosa compra da casa da Governadora, compra de votos, fraude e roubos no DETRAN/RS, descalabro na Cultura, desvios no Banrisul são alguns do eventos que rotinizam os desvãos de um (des-governo). Com iso, a Reintrodução das disciplinas de sociologia e filosofia no Ensino Médio esta ficando para as calendas gregas. Com isso a ausência de reflexão e de pensamento crítico dos estudantes levarão mais tempo. E aí, o RS volta a um periodo parecido aos velhos tempos do Borgismo positivista de antanho. A ver.
Ao lado o quadro a Vigilia (de Portinari) nos indica que precisamos avançar mais, construindo saídas e alternativas a esta sonolenta e repetitiva realidade.

O Manifesto do Partido Comunista


Trabalhadores de todo o mundo, unam-se!


O Manifesto do Partido Comunista é, certamente, o texto mais conhecido e lido de Marx e Engels. Escrito em final de 1847 e publicado sem assinatura no início de 1848, ele foi provavelmente redigido apenas por Marx, que se utilizou para isso de um esboço preliminar elaborado por Engels, intitulado Princípios do comunismo. O texto lhes fora encomendado pela Liga dos Comunistas (antes chamada de Liga dos Justos), na qual militavam, um pequeno agrupamento de exilados alemães com sede em Londres. Quando Marx e Engels morreram, respectivamente em 1883 e em 1895, o Manifesto não só conhecera inúmeras edições em alemão (a língua em que fora escrito), mas também já havia sido traduzido em vários outros idiomas; essas reedições e traduções quase sempre traziam novos prefácios dos autores (sobretudo de Engels, que viveu 12 anos mais do que Marx), em muitos dos quais — particularmente nos mais tardios — já se esboçavam autocríticas quanto a algumas das afirmações do texto originário. No momento em que o Manifesto foi escrito, Marx e Engels já tinham elaborado as linhas essenciais de sua ontologia do ser social (à qual deram o nome de “materialismo histórico”), cujas primeiras expressões sistemáticas se encontram em A ideologia alemã e nas Teses sobre Feuerbach (de 1845), bem como na Miséria da filosofia (de 1847). Em relação a esses textos fundadores, o Manifesto introduz, porém, uma significativa novidade: é nele que, pela primeira vez, Marx e Engels expressam de modo sistemático os fundamentos essenciais de sua teoria política, ou, mais precisamente, da teoria histórico-materialista do Estado e da revolução. Quem leu o Manifesto sabe que não é correto dizer — como, entre outros, Norberto Bobbio o fez nos anos 70 — que não existe em Marx uma teoria política. 1. A extraordinária eficácia do Manifesto — um dos textos teórico-políticos certamente mais influentes em toda a história — resulta, para além dos seus inegáveis méritos literários, da justeza essencial das grandes linhas que traça para explicar o impacto que a emergência e a consolidação do capitalismo provocaram na evolução da humanidade. O que hoje conhecemos como “modernidade” tem suas principais determinações registradas nos dois primeiros capítulos do Manifesto, sugestivamente intitulados “Burgueses e proletários” e “Proletários e comunistas”. Todos os traços que, pelo menos desde os iluministas, vinham sendo apontados como distintivos da era moderna (em contraposição à Antiguidade clássica e ao mundo feudal) encontram no Manifesto uma exemplar síntese histórico-dialética, síntese à qual nem mesmo os mais ferrenhos adversários do marxismo têm recusado — quando dispõem de um mínimo de isenção — o qualificativo de “genial”. Surpreende no texto do Manifesto, escrito há 150 anos, a atualidade com que, por exemplo, seus autores descrevem as grandes linhas do modo de produção e da formação econômico-social capitalistas, sob cujo domínio continuamos a viver ainda hoje. Embora sejam críticos radicais do capitalismo, Marx e Engels não são românticos: têm clara consciência não só da irreversibilidade, mas também do caráter liberador e revolucionário das novas formas de sociabilidade que o capitalismo vinha introduzindo — e, de certo modo, continuou a introduzir — no modo de relacionamento e de interação entre os homens. Um famoso livro do crítico norte-americano Marshall Berman tornou ainda mais conhecida a expressão “tudo que é sólido desmancha no ar”1, com a qual o Manifesto busca resumir o sentido das transformações que o capitalismo introduzia no mundo, gerando — com sua carga fortemente emancipatória, mas também com seus trágicos impasses — o que hoje conhecemos como “modernidade”. Entre as novidades trazidas pelo capitalismo, e não em último lugar, Marx e Engels registram o fenômeno que hoje recebe o nome de “globalização”:
“No lugar da tradicional auto-suficiência e do isolamento das nações, surge uma circulação universal, uma interdependência geral entre os países. E isso tanto na produção material quanto intelectual. Os produtos intelectuais das nações passam a ser domínio geral. As criações intelectuais de uma nação tornam-se propriedade comum de todas. A estreiteza e o isolamento nacionais tornam-se cada vez mais impossíveis; e das muitas literaturas nacionais e locais nasce uma literatura mundial”2. É dessa globalização do capital que Marx e Engels retiram a justa percepção de que os opositores do capitalismo – os trabalhadores – devem também se organizar em nível internacional. Ao mesmo tempo em que descreve premonitoriamente características que o capitalismo só viria a manifestar plenamente nos dias de hoje, o Manifesto também é atualíssimo ao apontar as contradições que essa formação econômico-social (e cultural) traz consigo:
"As relações burguesas se tornaram estreitas demais para conter toda a riqueza por elas produzida. Como consegue a burguesia superar as crises? Por um lado, pela destruição forçada de grande quantidade de forças produtivas; por outro, através da conquista de novos mercados e da exploração mais intensa dos mercados antigos. Através de quê, portanto? Da preparação de crises mais gerais e violentas e da limitação dos meios que contribuem para evitá-las". O diagnóstico é, também ele, atualíssimo: “As armas com as quais a burguesia abateu o feudalismo se voltam agora contra ela mesma”. Ou seja: as promessas de emancipação humana trazidas pela modernidade capitalista (entre as quais as promessas de democratização e de universalização da cidadania) exigem, para sua plena realização, a superação do próprio capitalismo.E o Manifesto é também de grande atualidade quando indica os sujeitos capazes de encaminhar essa superação:
“Mas a burguesia não forjou apenas as armas que a levarão à morte; produziu também os homens que usarão essas armas: os trabalhadores modernos, os proletários". É no mundo do trabalho, no mundo dos que geram as riquezas que o capital expropria, que se gestam as principais forças objetiva e subjetivamente interessadas na construção de uma nova ordem social, que Marx e Engels concebem como capaz de recolher os momentos emancipatórios trazidos pela modernidade capitalista mas, ao mesmo tempo, de superar suas contradições e impasses. Escrevendo em 1848, nossos dois autores não podiam prever a grande diversificação que iria envolver, nos 150 anos subseqüentes, o universo dos que vivem do próprio trabalho e, por conseguinte, dos que geram mais-valia para o capital. Por isso, ainda identificavam sumariamente os trabalhadores modernos com a classe operária fabril, uma identificação que já não se sustenta hoje. Contudo, ao mostrar que é no mundo dos que trabalham – e que são por isso explorados – que se gesta o portador material da superação do capitalismo, o Manifesto demonstra mais uma vez a sua atualidade, a sua sintonia com o presente. 2. Malgrado isso, é preciso dizer claramente que quem quer ser marxista hoje não pode repetir mecanicamente o que é dito no Manifesto. Lukács já observava, em 1923, que a ortodoxia marxista se refere exclusivamente ao método, o que implica, segundo ele, a possibilidade (ou mesmo a necessidade) de se deixar de lado, ou mesmo de recusar, muitas das afirmações concretas de Marx e Engels3. Essa relativização nos sugere que, ao lado de sua extraordinária grandeza e de sua surpreendente atualidade, o Manifesto também apresenta limites. Tais limites decorrem, antes de mais nada, do fato de que Marx e Engels adotaram metodologicamente, nesse texto, um ponto de vista abstrato: eles se concentraram nos traços mais gerais do modo de produção capitalista, sem analisar suas manifestações concretas em diferentes formações econômico-sociais. Tal ponto de vista, ao mesmo tempo em que lhes permitiu a captação das determinações essenciais do capitalismo, possibilitou-lhes ainda emprestar ao Manifesto aquela dimensão epocal que faz a sua grandeza e que talvez seja a razão maior de sua permanente eficácia. Mas também os impediu de levar em conta mediações concretas que tornariam mais ricas, como ocorre em textos posteriores, as suas análises. (Nesse sentido, bastaria comparar o relativo esquematismo da definição do Estado no Manifesto com a riqueza concreta da análise do fenômeno político no 18 Brumário, escrito por Marx apenas quatro anos depois.) Contudo, os limites da obra clássica de 1848 são, sobretudo, limites históricos: escrevendo em 1848, Marx e Engels não podiam elevar a conceito inúmeras determinações que o desenvolvimento histórico sucessivo introduziria no ser social, alterando assim os termos com que eles definem, no Manifesto, alguns complexos problemáticos tão significativos — para a teoria política que fundaram — como a luta de classes, o Estado e a revolução. Depois de afirmarem que “a época da burguesia [...] simplificou os antagonismos de classe” (uma afirmação que é relativizada no 18 Brumário e em outros textos posteriores), Marx e Engels afirmam:
“O poder do Estado moderno não passa de um comitê que administra os negócios comuns da classe burguesa como um todo. [...] O poder político propriamente dito é o poder organizado de uma classe para dominar outra”4. Essa idéia de que o poder do Estado capitalista se impõe essencialmente pela coerção, ou pela “opressão”, resulta da constatação de que a sociedade burguesa, ao contrário das anteriores sociedades de classe, é incapaz de “dominar porque é incapaz de garantir a existência do seu escravo”, isto é, do trabalhador assalariado. A lei do movimento do capital, segundo os autores do Manifesto, conduziria o proletariado ao empobrecimento absoluto. Isso, ao mesmo tempo em que imporia ao Estado burguês a necessidade de uma coerção permamente sobre os trabalhadores, levaria a luta de classes a assumir a forma da guerra civil:
“Ao delinear as fases mais gerais do desenvolvimento do proletariado — diz ainda o Manifesto —, descrevemos a história da guerra civil mais ou menos oculta que se trava no interior da sociedade atual, até o ponto em que ela explode em revolução aberta e o proletariado funda seu domínio através da derrubada violenta da burguesia”5. Expressa-se assim, no Manifesto, uma teoria política centrada essencialmente em três pontos: 1) numa noção “restrita” do Estado, segundo a qual esse seria o “comitê executivo” da classe dominante, que se vale essencialmente da coerção (ou da “dominação”) para cumprir suas funções; 2) numa concepção da luta de classes como conflito bipolar e “simplificado” entre burgueses e proletários, que se expressa como “uma guerra civil mais ou menos oculta”, que levará necessariamente a uma “explosão”; 3) numa visão da revolução socialista como “revolução permanente”, que tem seu momento resolutivo na constituição de um contrapoder da classe operária, que deve “derrubar violentamente” o poder burguês e substituí-lo por um outro poder (que, pouco tempo depois do Manifesto, Marx chamará – recolhendo um termo de Auguste Blanqui -- de “ditadura do proletariado”).Um marxista que compreenda a “ortodoxia” não como uma reverência fetichista aos textos, mas como o empenho em ser metodologicamente fiel ao movimento histórico-dinâmico do real, não pode repetir essas definições como sendo plenamente válidas hoje. Novos fenômenos surgiram, sobretudo a partir do último terço do século XIX, que — ao introduzir novas determinações no ser social do capitalismo — tornaram obsoletas muitas características presentes em tais definições. Por um lado, a progressiva passagem da exploração do trabalho através da mais-valia absoluta (redução do salário e aumento da jornada de trabalho) para a exploração através da mais-valia relativa (aumento da produtividade) — uma passagem que Marx teoriza amplamente no Livro 1 de O Capital, publicado em 18676 — alterou as condições em que se trava a luta de classes: ela não mais ocorre num quadro em que a acumulação do capital leva necessariamente ao empobrecimento absoluto do trabalhador, mas torna possível um aumento simultâneo de salários e lucros; com isso, a luta de classes pode assumir formas outras que não a da “guerra civil”. E, por outro lado, em estreita correlação com essa passagem, a crescente “socialização da política” (conquista do sufrágio universal, criação de sindicatos e partidos operários de massa) forçou o Estado capitalista a se abrir para outros interesses que não apenas os da classe dominante, com o que — sem deixar de ser um Estado de classe — ele não mais pode ser definido como um mero “comitê executivo” da burguesia. Tudo isso, finalmente, motivou uma nova concepção da revolução socialista: essa pode agora ser imaginada como um movimento processual, que opera nos espaços abertos pelas instituições liberal-democráticas (resultantes, em grande parte, das lutas dos trabalhadores), e não mais, como ainda supunha o Manifesto, sob a forma de uma “explosão violenta” concentrada num curto lapso de tempo.3. Embora indicações no sentido de revisar a teoria para adequá-la a esse novo contexto histórico já estejam presentes nos próprios Marx e Engels depois do Manifesto (como se pode ver, entre outros escritos, nos prefácios mais tardios de ambos às reedições e traduções do texto de 1848, mas sobretudo na introdução que Engels escreveu em 1895 para uma nova edição de As lutas de classe na França7), o fato é que uma nova teoria marxista do Estado e da revolução só viria à luz, de modo sistemático, nos célebres Cadernos do cárcere de Antonio Gramsci, escritos entre 1929 e 1935. Com base numa correta visão historicista do método de Marx, Gramsci percebeu a essência da limitação histórica do seu mestre (e, em conseqüência, do Manifesto). Assim, numa nota em que fala da teoria do Estado em Hegel, diz Gramsci:
“Sua concepção [de Hegel] da associação só pode ser ainda vaga e primitiva, situada entre o político e o econômico, de acordo com a experiência da época, que era ainda restrita e fornecia um único exemplo completo de organização, a organização ‘corporativa’ [...]. Marx não podia ter experiências históricas superiores às de Hegel (pelo menos muito superiores), mas tinha o sentido das massas, graças à sua atividade jornalística e de agitação. O conceito de organização em Marx permanece ainda preso aos seguintes elementos: organizações profissionais, clubes jacobinos, conspirações secretas de pequenos grupos [como a Liga dos Comunistas], organização jornalística”8.
Ao mesmo tempo em que indica aqui os limites históricos de Marx e Engels, Gramsci recolhe o essencial da lição deles: o autor dos Cadernos não abandona as teorias de Estado e revolução socialista elaboradas por Marx e Engels, inclusive no Manifesto, mas as enriquece com novas determinações, recolhidas do movimento histórico que ele teve a possibilidade de vivenciar. A revisão do marxismo empreendida por Gramsci — uma revisão que coloca as idéias de Marx e Engels em sintonia com o nosso tempo — nos ensina uma lição: reler o Manifesto, de um ponto de vista marxista, significa relê-lo de modo crítico, relativizá-lo, situá-lo historicamente. Essa necessária relativização histórica, contudo, não nos deve fazer esquecer que poucos textos resistiram ao tempo tanto quanto o Manifesto do Partido Comunista. É surpreendente sua atualidade, sua capacidade de nos falar — e de nos dar lições — sobre o mundo de hoje. Além do que já mencionamos antes, é extremamente atual, por exemplo, a concepção de comunismo que o Manifesto nos sugere: a de uma organização social na qual “o livre desenvolvimento de cada um é pressuposto para o livre desenvolvimento de todos”. É uma frase densa de significado, que fornece aos marxistas de hoje critérios para avaliar as razões do fracasso do “socialismo real”, para recordar a necessidade de recolher o que de melhor existe na tradição liberal e democrática e, sobretudo, para resgatar a dimensão libertária do comunismo, esse "espectro" que continua sendo — e talvez hoje mais do que nunca — a única alternativa racional e sensata à crescente barbárie capitalista. Notas:1 BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. A aventura da modernidade, São Paulo, Companhia das Letras, 1986. 2 MARX, Karl e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista, in Vários autores, O Manifesto Comunista 150 anos depois, Rio de Janeiro-São Paulo, Contraponto-Fundação Perseu Abramo, 1998, p. 11-12 também para as citações seguintes. . 3 LUKÁCS, G. História e consciência de classe, São Paulo, Martins Fontes, 2003, p. 64.
4 Marx-Engels, Manifesto, ed. cit., p. 10 e 28. 5 Ibid., p. 19. 6 MARX, Karl. O Capital, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, Livro 1, 1998, p. 359 e ss. 7 ENGELS, F. “Introdução” a Karl Marx, As lutas de classes na França, in Marx-Engels, Obras escolhidas, Rio de Janeiro, Vitória, 1996, vol. 1, p. 104-126. 8 GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, vol. 3, 2000, p. 119.

[COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente, São Paulo, Cortez, 2 ª ed., 2008, p. 182-192]
Carlos Nelson Coutinho é um destacado filósofo marxista brasileiro, fundador do PSOL e professor de teoria política da UFRJ.

Índios ganham batalha da Raposa Terra do Sol







O SUPREMO RECONHECE A DEMARCAÇÃO CONTÍNUA


Oito ministros já deram voto favorável faltando apenas três votos já está configurada uma situação irreversível. A terra é continua e os invasores brancos devem deixar a área. O Governador, o grileiro-prefeito foram derrotados, este último deve deixar a área que invadiu com plantações de arroz na terra indígena. Redator: Antônio Prado

Grileiro provocador
Que imposto, cara pálida?Provocação barata de Paulo César Quartiero, arrozeiro e grileiro de terras públicas, depois do voto do ministro Carlos Ayres Britto, ontem, no STF:
“Como é difícil ser produtor rural neste país, e o que eu sinto mais vergonha na minha vida é que eu pago imposto para sustentar um monte de gente”.
Questionado sobre a afirmação de Quartiero, o ministro Ayres Britto disse que os produtores são beneficiados com isenção fiscal.“Até onde eu sei, os rizicultores de Roraima têm isenção de ICMS, oferecida pelo governo do Estado até 2018”, argumentou Ayres Britto.
Foi brilhante o voto de Ayres Britto
O ministro Carlos Ayres Britto, relator da ação que contesta no Supremo Tribunal Federal (STF) a demarcação em área contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, votou pela manutenção da reserva conforme homologada em 2005 pelo governo federal, com 1,7 milhão de hectares. A informação é da Agência Brasil. O ministro rejeitou argumentos de suposta falsidade do laudo antropológico e proliferação estimulada de comunidades. “Toda metodologia antropológica foi observadada pelos profissionais que detinham competência para fazê-lo. O estado de Roraima teve participação assegurada no grupo de trabalho da Funai [Fundação Nacional do Índio]. Não se confirma a informação de que houve expansão artificial de malocas. A extensão da área é compatível com as coordenadas constitucionais, e as características geográficas da região contra-indicam uma demarcação restritiva.” Segundo o ministro, são nulas as titulações conferidas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a não-índios, pois as terras “já eram e permanecem indígenas”. Os rizicultores que passaram a explorar as terras partir de 1992 não têm, de acordo com Britto, qualquer direito adquirido sobre a terra. “A presença dos arrozeiros subtrai dos índios extensa área de solo fértil e degrada os recursos ambientais necessários à sobrevivência dos nativos da região.” “O ato de demarcação foi meramente declaratório de uma situação jurídica preexistente, de direito originário sobre as terras. Preexistente à própria Constituição e à transformação de um território em estado-membro”, assinalou Britto. “Para mim o modelo de demarcação é contínuo, no sentido de evitar interrupção física entre o ponto de partida e de chegada”, acrescentou. Britto argumentou que, em Roraima, há terra em abundância para toda a população do estado. “Tudo em Roraima é grandioso. Se há, para 19 mil índios, 17 mil quilômetros quadros, para uma população de menos de 400 mil não-índios há 121 mil quilômetros quadrados.” Britto definiu como "falso antagonismo" a idéia de que demarcação de terras indígenas atrapalha o desenvolvimento. “O desenvolvimento que se fizer sem os índios ou contra os índios onde estiverem eles instalados à data da Constituição de 1988, será o mais profundo desrespeito”, afirmou o ministro. Ele afirmou ainda que não há impedimento jurídico para que o Exército não atue nas reservas para preservar a soberania nacional. “Não vale o argumento de que a demarcação contínua acarreta a não-presença do Estado. Isso não pode ser imputado aos índios, que não podem pagar a futura por algo que não contraíram. A União deve cumprir o seu dever de assistir a todas as comunidades indígenas, inclusive com atuação das Forças Armadas e da Polícia Federal em faixas de fronteira”, disse Britto. Inicialmente, o ministro ressaltou que a Constituição Federal prevê tratamento diferenciado aos povos indígenas, como dispositivos suficientes para que os índios brasileiros não precisem recorrer a amparo jurídico estrangeiro.','').replace('','') -->
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Redator: Cristóvão Feil - do blog http://www.diariogauche.blogspot.com/

terça-feira, 9 de dezembro de 2008


Consulado cubano organiza festa pelos 50 anos da Revolução

O Consulado Geral de Cuba em São Paulo, o Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba e o Memorial da América Latina realizarão no próximo domingo, 14, o evento oficial em comemoração aos 50 anos da Revolução Cubana na capital paulista.
Será uma atividade político-cultural, na qual também será impulsionada a Campanha Humanitária a Cuba. Haverá exposição de filmes, apresentações musicais e atrações ligadas à literatura cubana.
Serviço: 50º Aniversário da Revolução Cubana Data: 14 de dezembro Horário: 16h Local: Memorial da América Latina - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664. Barra Funda, São Paulo. Auditório Simón Bolívar Maiores informações podem ser obtidas por meio do e-mail: contato@solidariedadeacuba.org.br

10ª FEIRA ESTADUAL - A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA ECONOMIA



10ª FEIRA ESTADUAL - A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA ECONOMIA

Na fota Coordenadores e apoiadores da 10ª FEES reuniram-se no CAMP para um café e troca de idéias sobre os desafios dos empreendimentos solidários. Enquanto bilhões de Euros, Dólares e reais são disponibilizados agilmente para socorrem bancos que perpretraram falcatruas, a economia social demonstra todo seu vigor. Não configuram ainda uma saída à crise alternativa a crise do capitalismo rentista. São resposta e resistência a falta de perspectivas dos trabalhadores que se submetem a ganância do patronato senil que caracteriza o empresariado brasileiro.
Em 2009 seremos mais fortes com união solidariedade e geração de trabalho, renda e dignidade.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Olha o Saramago ai gente !!!

tá estressado?
Vai um vinho?

Olha o Saramago aí gente



"Estamos sempre mais ou menos cegos… Como custa tanto arranjar dinheiro numa emergência e, agora, de repente, saltam milhões! Onde estavam? Apareceram para salvar vidas? Não. Apareceram para salvar bancos".José Saramago, escritor.


A imagem de solidariedade

Interesante a forma como os educandos do curso de cozinheiro da Cooperativa Avelino escolheram para abraçar uma ROCHA no Recanto das Pedras. É nesse ambiente que buscaremos na COOPSSOL a superação, o fortalecimento de laços, novas alianças e um 2009 cheio de COOPERAÇÃO e SOLIDARIEDADE.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO MPP

Objetivo geral
DESENVOLVER O POTENCIAL DE TRA

BALHO DOS COOPERAD@S NA REALIZAÇÃO DE AÇÕES QUE GEREM A POSSIBILIDADE DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DOS COOPERADOS NOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DE ATUAÇÃO DA COOPSSOL
Indicadores verificáveis

Cumprimento do acordado coletivamente; busca de contatos, fontes e possíveis clientes.
Meios de verificação

Disponibilização de agendas e realização das tarefas acordadas coletivamente. Distribuição de responsabilidades.

Premissas - pressupostos (fatores de risco)

RESPONSABILIDADE e disposição DOS COOPERADOS e COOPERADAS de assumir uma ação propositiva ao invés de expectador e deixar algumas tarefas que são de tod@s para apenas alguns.
Objetivo do projeto
“Captação de clientes... identificar novas oportunidades de negócios e nichos de mercado”.
Contratos assinados, projetos em execução; pesquisas em andamento.
Anotações e agendas e contatos pelos cooperad@s responsáveis.

Divulgação da capacidade técnica através de várias formas. Agendas, reuniões, telefonemas, e-mails.
Resultados
Agendamentos e visitas realizadas a possíveis clientes na esfera público ou privadas. Contatos efetivados e comunicação eletrônica realizada.

Número de visitas, telefonemas contatos efetivamente realizados.
Divulgação das agendas, confirmação de contatos assinaturas de contratos; envio de projetos, firmação de convênios.

Disposição dos cooperad@s para cumprir tarefas de agendar, telefonar, enviar e-mails, realizar contatos com potenciais clientes.
Atividades
Identificar oportunidades de intervenção nos seguintes temas: PESQUISAS; PROJETOS; GESTÃO SOCIAL CONSULTORIAS, ASSESSORIAS, CONVÊNIOS; CAPACITAÇÃO E FORMAÇÃO; PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO LOCAL.
Partida
Contratos efetivados com entes públicos e privados. Convênios; parcerias; Encaminhamento de projetos;

Realização de pesquisas, cursos; seminários; projetos ou ações oriundas de contratos, convênios, parcerias, pesquisas; diagnósticos.
Agendas de visitas presenciais, contatos telefônicos, apresentação a potenciais clientes, demonstração de nossa capacidade técnica; Qualificação da Página e meios eletrônicos, formatação de projetos e propositora de convênios, parcerias.