EDUCAÇÃO PARA O VANDALISMO – Qualquer semelhança com o Governo TUCANO Yeda-Marisa será mera coincidência.
Marilene Felinto
Depressão mesmo é a da escola pública paulista, há quase vinte anos sob o descaso do PSDB de José Serra, atual governador do Estado (e que almeja a presidência da República, socorro!), do ex-governador Geraldo Alckmin e de toda uma turma de janotas que só entendem de si mesmos e só se interessam pelos seus pares da classe dominante – a detestável alta sociedade paulista.
Um lixo a escola pública paulista: uma escola estadual (Amadeu Amaral) foi inteiramente depredada em meados de novembro último na cidade de São Paulo e não se viu a cara nem se ouviu a voz de nenhum professor do estabelecimento. Também não se ouviu a direção, não se sabe o que pensa o corpo docente, o que vive, o que experimenta dentro daqueles muros de degradação. Já ouvi instituições de respeito afirmar que o governo Serra amordaça professores e funcionários, proibindo-os de dar entrevistas ou de se manifestar sem autorização sobre qualquer situação que envolva a escola e a educação. O governo Serra ameaçaria professores, diretores e demais funcionários com a aplicação da lei do funcionalismo público, que proíbe o servidor de se pronunciar com críticas ao órgão em que trabalha.
Claro que a escola pública faliu no país todo. Claro que as profissões de professor e de “governador” são daquelas profissões de sucesso impossível, como dizia Freud sobre a própria psicanálise (citado aqui por James Donald, vale a pena ler): “No último texto que escreveu, Freud pesarosamente reconheceu, como tinha feito em várias ocasiões anteriores, os limites e as frustrações de seu trabalho: ‘É quase como se a análise fosse a terceira daquelas profissões “impossíveis” nas quais se pode estar antecipadamente certo de que se vão obter resultados pouco satisfatórios. As outras duas, conhecidas há muito mais tempo, são educação e governo’ (Freud, 1953-66).” (James Donald, “Liberdade bem-regulada” in Pedagogia dos monstros – os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras, 2000)
Leia a matéria completa de Marilene Felinto na edição de dezembro da Caros Amigos, já nas bancas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário